sábado, 18 de setembro de 2010

Neymar e suas polêmicas; Jeff Beck e sua obra prima.


Nesta última quarta o Santos recebeu o Atlético-GO na Vila Belmiro. Começou perdendo por 2 gols de diferença e buscou a virada, marcando 4 gols no segundo tempo. Um belo jogo, não fosse o destempero de Neymar para com a comissão técnica e seus companheiros. Neymar, que é a grande promessa do futebol brasileiro na atualidade, irritou-se ao receber a ordem do técnico Dorival Júnior preterindo-o na cobrança do pênalti, que foi convertido pelo atacante Marcel. Neymar ainda discutiria com o capitão Edu Dracena durante a partida.

O jovem atacante, que quase iniciara uma briga com o volante João , vem sendo alvo de muitas polêmicas. Depois de sua conturbada permanência na equipe santista, recusando uma proposta do Chelsea, Neymar tem se mostrado frustrado e até deixando de apresentar aquele futebol alegre e moleque do primeiro semestre.

Na humilde opinião deste blogueiro que vos fala, Neymar está se sentindo o "reizinho" da Vila. Não condeno a irreverência de seu futebol, apesar de não gostar da molecagem exagerada, mas o desrespeito com a comissão técnica e a entidade que paga seu salário é absolutamente condenável. Deveria lembrar-se que é apenas um jogador de futebol que ainda tem uma reputação a ser construída, que não pode se colocar no trono e achar que pode mandar e desmandar com birras bobas, que o futebol é muito maior e muito mais difícil que sua habilidade. O seu empresário Wagner Ribeiro, que é conhecido por sua arrogância, tem deixado claro por seus atos que influencia demasiadamente no psicológico do atacante, parecendo até ter mais autoridade do que o próprio pai de Neymar. Isso é grave e a família do jogador tem que tomar uma atitude, não é possível que a família de Neymar tenha sido tão falha na educação do jovem. Partilho sim da opinião do técnico Renê Simões, que deu uma forte declaração após a partida contra o Santos e, posteriormente, viria a ser "humilhado" por Wagner Ribeiro.

Neymar foi suspenso hoje por 15 dias pela comissão técnica. Pelo bem do Santos e pelo bem do próprio Neymar.

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"Blow by Blow", do renomado guitarrista inglês Jeff Beck, é uma obra-de-arte. Dono de uma técnica extremamente peculiar alternando entre dedilhados e palhetas, trafega entre o Blues e o Jazz Fusion com suas composições (como "Air Blower" e "Scatterbrain") e releituras ("She's a Woman" dos Beatles, "'Cause We've Ended as Lovers" do Stewie Wonder e "Diamond Dust" de Bernie Holland) com maestria. Foi produzido pelo genial George Martin, famoso produtor dos Beatles, que inclusive fez o arranjo de cordas em "Scatterbrain" e "Diamond Dust". Disco altamente obrigatório em qualquer coleção dos amantes da música.

tracklist:

1- You Know What I Mean
2- She's a Woman (Lennon/McCartney)
3- Constipated Duck
4- Air Blower
5- Scatterbrain
6- 'Cause We've Ended as Lovers (Stewie Wonder)
7- Freeway Jam
8- Diamond Dust (Bernie Holland)

personnel:

Jeff Beck - guitarra;
Phil Chen - baixo;
Max Middleton - teclados;
Richard Bailey - bateria e percussão.

participação de Stewie Wonder nos teclados.

link: http://www.4shared.com/file/5MXn9HuE/1975_-_Blow_by_Blow.html

divirtam-se.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mastodon - Crack The Skye



"Crack The Skye" é um álbum conceitual da banda americana Mastodon. Um álbum mais maduro e até, digamos, progressivo tendo em vista as influências do quarteto formado por Brent Hinds (guitarra solo, vocais), Troy Sanders (baixo, vocais), Bill Kelliher (guitarra base, vocais) e Brann Dailor (bateria, vocais).

Traz um conceito muito interessante sobre uma criança paraplégica que utilizava as famosas viagens astrais como um meio de transitar sem a sua limitação física. Numa dessas viagens o seu espírito chega muito perto do Sol, assim como Ícaro, e consequentemente derretendo o cordão ligado ao seu plexo solar (no Hinduísmo, o plexo solar é tido como um chacra chamado "Manipura"). Então o espírito da criança fica perdida no espaço, sendo então sugada por um "buraco de minhoca" (que é um atalho, segundo a física, entre o espaço e o tempo
) e indo para o Reino dos Espíritos, onde descobre que não está morta. O espírito é enviado para os cultos russos do século XVI como uma forma de divinação e tornando conhecida sua vontade de voltar para seu corpo. Então sua alma é colocada no corpo de Rasputin (famoso místico russo que ajudou a queda do império da dinastia de Romanov), que tenta usurpar o Czar e sendo assassinado. As almas então entram em uma fenda no espaço e Rasputin se encarrega em levar o espírito do paraplégico de volta para seu corpo, pois os pais descobriram o corpo em estado vegetativo e pensam que a morte havia chegado para ele. Porém, Lucifer tenta se apossar das duas almas, em vão.

"Crack The Skye" é, também, uma homenagem à irmã de Brann Dailor, Skye Dailor, que cometeu suicídio aos 14 anos.

tracklist:

1- Oblivion
2- Divinations
3- Quintessence
4- The Czar
5- Ghost of Karelia
6- Crack The Skye
7- The Last Baron

personnel:

Brent Hinds (guitarra, vocais)
Troy Sanders (baixo, vocais)
Bill Kelliher (guitarra, vocais)
Brann Dailor (bateria, vocais)

participação de Scott Kelly, Neurosis (vocais em "Crack The Skye")

link: http://www.4shared.com/file/kJ88DY4H/2009_-_Crack_the_Skye.html

UHUL! \o

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Demon Fuzz - Afreaka!


O Demon Fuzz foi uma banda britânica que misturou ritmos africanos com rock, jazz, blues e muita psicodelia. Composta por 6 integrantes com afrodescendência, lançou apenas um disco, "Afreaka!", em 1970.
Trata-se de um disco fenomenal e obscuro, cheio de groove. Contém a maravilhosa cover da já clássica "I Put a Spell on You", de Screamin' Jay Hawkins (na opinião deste blogueiro que vos fala, a melhor versão).

Ótimo disco para se ouvir a qualquer hora do dia.

Tracklist:

1- Past, Present and Future
2- Disillusioned Man
3- Another Country
4- Hymn to Mother Earth
5- Mercy (Variation No.1)
6- I Put a Spell on You (bonus)
7- Message to Mankind (bonus)
8- Fuzz Oriental Blues (bonus)

Link:
http://www.mediafire.com/?0jnt33abknl

Post dedicado à Gabs! :*

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fim da Copa para os selecionados de Dunga

Acabou hoje a Copa para a Seleção Brasileira. Vergonhosamente. É meio impossível falar com a razão e esquecer o coração nesse momento.

A Seleção, hoje, mostrou claramente que não foi uma seleção dos melhores de seu país. Mostrou que, na primeira dificuldade real que encontrou pela frente, não tinha elenco suficiente para suportar a pressão. Vimos que não adiantava improvisar um lateral na meia direita, confiar em um louco que perde a cabeça num piscar de olhos, que nosso melhor jogador não tinha reais condições de jogo. A Seleção não jogou como o Brasil joga.

Temos, obviamente, que observar o lado bom dessa eliminação para a Holanda. Holanda essa que jogou como uma Argentina, catimbando desde o primeiro minuto e jogou com um árbitro conivente com essa catimba.

O lado bom disso tudo é que hoje sabemos que não somos intocáveis, que não foi culpa da imprensa. Comprometimento foi uma palavra muito dita ao longo desses 4 anos da era Dunga. Os jogadores se comprometeram, não há dúvida. Mas, claramente, 70% dos jogadores não deviam estar na Copa. Deve ser duro olhar para o banco de reservas e encontrar um Josué decadente, um Kléberson aleatoriamente colado.

Tomara que aprendam com os erros desta participação na África do Sul. Erros que, ironicamente, nos deram o mesmo gosto amargo de 4 anos atrás. Erros que nosso técnico cuidou (cuidou?) para que não fossem cometidos novamente.

Essa não foi a Copa da arrogância, assim como 4 anos atrás não foi a Copa da festa.

Parabéns, Holanda. Que ganhe o teu merecido título.


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Excepcionalmente, neste post não haverá a dica musical.

domingo, 30 de maio de 2010

Santos cai diante do Corinthians: má fase?


Hoje, no Pacaembu, o Timão passou com propriedade pelos "Meninos da Vila". E a pergunta que paira no ar é: acabou o encanto dos meninos?

Claro que não. O fato é que o time santista tem falhas crônicas em seu setor defensivo. Enfrentou a melhor equipe do Brasileirão até o momento, que parece ter achado o jogador que faltava. O menino Bruno César.

Alguns dos principais jogadores do Santos acabaram se envolvendo em mais polêmicas por estes tempos. Alguns torcedores mais fanáticos até afirmam que os projetos pessoais dos atletas foi colocado à frente da equipe e esquecendo da grandeza do Santos, que o técnico Dorival Júnior não tem capacidade para comandar o time, dentre outras "cornetadas". Falou-se muito em falta de caráter por não suportarem a pressão.

Mas o que acontece é que o Santos não sabe se defender quando precisa, não tem jogadores para isso. É uma equipe que atua apenas com um cabeça-de-área, que sabe sair jogando com muita qualidade, mas que não é totalmente defensivo. Atua com dois ótimos e experientes zagueiros mas que estão em má fase que já dura um bom tempo, que talvez tenha sido ofuscada devido ao sucesso do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. Essa é a grande falha santista. É um time que precisa estar com a bola constantemente; criando jogadas, atordoando seus adversários.

Não, não é culpa da irreverência. Muito menos das dancinhas e provocações. É que no outro lado, houve uma equipe que soube jogar e conter o ataque avassalador dos Meninos. Os garotos precisam ter pé no chão e saber que nem sempre vão ganhar. A derrota faz parte do futebol.

Mas uma coisa pode acontecer. Talvez entendamos o porque de o técnico Dunga não ter convocado Neymar e Ganso. Agora eles precisam de proteção, não de chicotadas.

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A dica musical de hoje é o power-trio inglês Back Door Slam, um blues rock cru e bem influenciado pelo Cream. Não deve nada às grandes bandas do gênero. Apresenta um trabalho de guitarras bem marcante, riffado. A cozinha é muito bem tocada, proporcionando essa liberdade para o guitarrista e vocalista Davy Knowles.

Excelente disco, altamente recomendável.

tracklist:

1- Come Home
2- Heavy on my Mind
3- Outside Woman Blues (Blind Joe Reynolds cover, eternizada pelo Cream)
4- Gotta Leave
5- Stay
6- Too Late
7- Takes a Real Man
8- It'll All Come Around
9- Too Good for Me
10- Roll Away
11- Real Man (bonus)

personnel:

Davy Knowles - guitarra, vocais
Adam Jones - baixo
Ross Doyle - bateria

http://www.divshare.com/download/1478540-7d1

divirtam-se!

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tricolor Paulista nas semi da Libertadores, Santos na final da Copa do Brasil; Red


Ontem aconteceu o segundo jogo das quartas de final da Libertadores, entre São Paulo e Cruzeiro. Víamos o favoritismo do Tricolor graças ao resultado no Mineirão, podendo perder até por um gol de diferença. Em teoria, uma ótima vantagem.

Não foi diferente. O Tricolor jogou com uma superioridade tanto numérica quanto técnica contra o Cruzeiro, que parecia irreconhecível. Errava passes na intermediária, cedendo vários ataques e poderia ter tomado uma goleada se a pontaria tricolor estivesse mais afiada. Logo no primeiro tempo, Junior César, que voltou a jogar bem, fez uma grande jogada pela esquerda, se livrando de dois marcadores cruzeirenses e cruzando na medida para Hernanes abrir o placar. Cicinho, Marlos e Dagoberto ainda tiveram boas chances de ampliar o placar ainda no primeiro tempo. Fernandão já virou o amuleto para o futuro são-paulino na Libertadores dando uma bela assistência para o segundo gol, de Dagoberto, por cobertura. Uma pena que Marlos foi fominha em um belo lance individual e não passou a bola para o camisa 15, que poderia ter marcado seu primeiro gol com a camisa tricolor.

Analisando assim, até parece que o jogo foi impecável. E foi, tecnicamente, por parte do São Paulo.

Porém, um lance polêmico logo no primeiro minuto de jogo, gerou muitas discussões. Mais uma vez, envolvendo Kléber. O principal jogador do Cruzeiro.

Kléber é famoso por sua catimba e sua força (o apelido "Gladiador" caiu como uma luva), porém é muitas vezes desleal com os seus marcadores.

No caso de ontem, o lance com Richarlyson foi normal. Talvez passivo de um cartão amarelo, apenas. Porém, o histórico do Gladiador pesou contra ele próprio. O árbitro era Jorge Larrionda, o mesmo que havia expulsado Josué na decisão de 2006, entre o próprio São Paulo e o Inter, logo no começo do jogo. E Larrionda viu no lance um ato de agressão, expulsando de campo o atacante cruzeirense.

Claramente um excesso de critério, em tese. Mas o histórico pesou, sem dúvidas.

No fim das contas, o São Paulo passou pras semi-finais da Liberdadores, com propriedade. Espera os confrontos de hoje entre Estudiantes x Inter, em La Plata e Universidad Católica x Flamengo.

Na Vila, o Santos precisava reverter a vantagem contra o Grêmio. A semana foi repleta de provocações do lado gremista, elevando o futebol bruto gremista e diminuindo o futebol arte dos santistas.

Depois de um primeiro tempo morno, nervoso e sem muitas chances, vimos no segundo tempo um jogo bem a cara do atual Santos. Três golaços, três pinturas.

Ganso (o melhor jogador do país da atualidade, na humilde opinião deste blogueiro) acertou um petardo no ângulo de Victor, que nada pôde fazer. Golaço. 1x0 Santos.

Logo em seguida, André puxa um contra-ataque veloz e passa a bola para Robinho que, magistralmente, toca por cima do displicente e adiantadíssimo Victor. Golaço. 2x0 Santos.

Até aí, os "Meninos da Vila" já garantiam a vaga nas finais. Eis que, numa falta cobrada pela direita do ataque gremista, a bola é desviada. O goleiro Douglas espalma a bola nos pés de Rafael Marques. 2x1 Grêmio. O resultado levava o Grêmio para as finais.

Mas o Santos tinha Wesley, que numa grande jogada individual pela esquerda, se livra de dois gremistas (inclusive o goleiro Victor) e toca com primor para o fundo das redes. Golaço. 3x1 Santos. Era o gol da classificação.

O Santos ainda teve Edu Dracena expulso depois de se desentender com Jonas, também expulso. E o Grêmio ainda teve Rafael Marques expulso por falta dura.

Santos e Vitória farão a final da Copa do Brasil.

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A dica musical de hoje é, pra muitos, o disco mais influente do "progressive metal".

O King Crimson, liderado por Robert Fripp, é uma banda de rock progressivo que alia técnica e agressividade. É muito marcante por conta da guitarra de Fripp. Teve várias formações ao longo dos anos e o álbum "Red" teve a participação magistral de John Wetton e Bill Bruford.

A faixa-título "Red" abre o álbum. Uma introdução pesadíssima e envolvente. Inteiramente instrumental, traz a habilidade dos três músicos. É uma das mais belas músicas da banda. "Fallen Angel" é marcada pelo ótimo vocal de John Wetton. "One More Red Nightmare" é um petardo do início ao fim, destacando o excelente trabalho de Bill Bruford na bateria. "Providence" é uma daquelas músicas características do King Crimson em sua fase setentista. É um longo (e não menos genial) improviso do trio. Fechando o álbum temos a belíssima (talvez a mais bela da banda) música "Starless", que transpira um conforto e ao mesmo tempo uma agonia. Genial.

Indispensável para qualquer amante de música.

Trackist

1- Red (Fripp)
2- Fallen Angel (Fripp, Palmer-James, Wetton)
3- One More Red Nightmare (Fripp, Wetton)
4- Providence (Bruford, Cross, Fripp, Wetton)
5- Starless (Cross, Fripp, Palmer-James, Wetton)

Personnel

Robert Fripp - guitarra, mellotron
John Wetton - baixo, vocais
Bill Bruford - bateria, percussão

com participações de David Cross (violino), Mel Collins (saxofone), Ian McDonald (saxofone), Robin Miller (oboé), Mark Charig (clarinete).

http://www.4shared.com/file/hFvH89nD/King_Crimson_-_Red__1974_.htm


Divirtam-se!

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sábado, 15 de maio de 2010

A "Seledunga" e Axis: Bold as Love


Exatamente dois meses depois, recupero a senha do blog e a vontade de postar, hahaha!

Nesta terça, tivemos a convocação do técnico Dunga para a Copa do Mundo 2010, na África do Sul. E o que mais vimos foram as críticas ao critério e a coerência utilizadas pelo nosso técnico.

Dunga foi conciso ao afirmar que a Seleção é um trabalho de 4 anos e que não podia cometer os mesmos erros do fracasso em 2006, na Alemanha. Corretamente.

Porém, apesar de termos uma Seleção vitoriosa nesses 4 anos de trabalho, temos algumas perguntas mal respondidas com relação a alguns jogadores.

Na opinião deste blogueiro, a Seleção deveria ser um misto de trabalho e momento. E o que vemos são alguns fiéis escudeiros totalmente protegidos e intocáveis.

A minhas indagações principal para com a lista final são sobre a falta de versatilidade do nosso meio-campo e a lateral-esquerda. Temos mais volantes do que meias organizadores e armadores e dois laterais que atuam pela meia em seus clubes.

As únicas convocações que eu defendo no nosso meio-campo são Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano, Ramires, Kaká e Júlio Baptista. Principalmente a do Júlio Baptista, que pode sim ser o reserva de Kaká numa eventual contusão do nosso craque. Júlio resolveu em praticamente todas as vezes em que precisou ser utilizado, principalmente na conquista da desacreditada Copa América.

Porém, Josué e Kleberson não me trazem confiança alguma. Os dois não são sombra do que já foram. Principalmente Kleberson, que há muito não joga bem e muito menos mantém uma regularidade. Josué é compreensível quando entramos no mérito do comprometimento e confiança de Dunga, mas ainda assim não traz confiança.

A maior questão da convocação de dois veteranos é o porque do Dunga não ter confiado no trabalho de Hernanes e Lucas. Principalmente no trabalho do Lucas, que vinha sendo convocado quase que sempre.

Já na lateral, temos mais incoerência ainda. Certa vez, Dunga afirmou que só convocaria jogadores que atuassem nessa posição, deixando claro que jogadores que já atuaram na lateral e foram para a meia não seriam convocados. E o que vimos foram dois jogadores que atuam na meia sendo convocados para a lateral. Gilberto, veterano, não vem justificando em nada sua convocação. A última grande sequência do atleta foi na Libertadores do ano passado e uma parte do Brasileirão do ano passado. Michel Bastos atua como ponta-direita no Lyon, há muito não joga na lateral. E o Marcelo, do Real Madrid? É muito mais jogador que os dois e, mesmo tendo feito uma excelente Olimpíada (assim como o Hernanes), não apareceu mais nas listas de convocação de Dunga.

Não discuto a não convocação dos meninos Ganso e Neymar. Dunga foi contundente e muito coerente na sua declaração sobre os dois. Ganso não fez um Mundial Sub-20 tão bom quanto pintam e jogar uma responsabilidade dessas no ombro do garoto não seria uma boa idéia. Já Neymar, bem, esse ainda precisa amadurecer.

No geral, foi uma boa convocação e fiquei muito feliz em ver o Grafite na lista.


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A dica musical de hoje é bem especial.
Jimi Hendrix, o maior guitarrista que esse mundo já viu.
"Axis: Bold as Love" é o segundo álbum de estúdio, combina a psicodelia característica de Jimi Hendrix com sua habilidade indiscutível com a sua Fender Stratocaster.
É um álbum mais maduro com relação ao Are You Experienced.
Têm vários hits eternizados, dentre eles "Little Wing" (talvez, a melhor composição do Hendrix), "Spanish Castle Magic" e "Castles Made of Sand".
Um petardo do início ao fim, é obrigatório na coleção de qualquer pessoa que curta música.

The Jimi Hendrix Experience - Axis: Bold as Love

1- EXP
2- Up from the Skies
3- Spanish Castle Magic
4- Wait Until Tomorrow
5- Ain't no Tellin'
6- Little Wing
7- If 6 was 9
8- You Got Me Floatin'
9- Castles Made of Sand
10- She's so Fine (composição e vocais de Noel Redding)
11- One Rainy Wish
12- Little Miss Lover
13- Bold As Love

Jimi Hendrix: guitarra, vocais, baixo, piano e flauta
Mitch Mitchell: bateria, megalofone
Noel Redding: baixo e vocais (vocais em "She's so Fine")

http://www.4shared.com/file/_OsvCEuL/1967_-_Axis_-_Bold_As_Love.htm

divirtam-se!

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segunda-feira, 15 de março de 2010

Frank Zappa, dois clássicos, um quase vexame, um feito histórico, um "fute-polo aquático" e a volta de um Imperador.


A tarde de domingo, 14 de março de 2010, foi emocionante para uns, trágica para outros e decepcionante para alguns. Esse foi o domingo futebolístico.

Santos e Palmeiras fizeram um jogo digno de um clássico, brigado o tempo todo. Há muito tempo este blogueiro não via um jogo tão bom quanto esse. O Santos começou surpreendendo, com seu futebol moleque, guiado por Marquinhos e Ganso. O menino prodígio Neymar estava muito bem marcado até então e Robinho apagado, irreconhecível (ok, nem tão irreconhecível, jogou o que jogava no Manchester City). Mas quem rouba a cena é o lateral improvisado Pará, com um belo gol, abrindo o placar na Vila Belmiro.

O Palmeiras se acuou e começou a apelar para jogadas mais duras. E de tanto se preocupar em bater, tomou o segundo gol, de Neymar. Após lindo passe de Ganso, o atacante apareceu nas costas da zaga, em posição legal e encobriu o goleiro Marcos, meio sem querer. E começaram as comemorações um tanto irreverentes.

O Palmeiras pareceu acordar após a vantagem alvinegra-praiana, e em 5 minutos empatou o jogo com dois gols do contestadíssimo atacante Robert, um de cabeça vindo de um passe milimétrico do garçom Cleiton Xavier e o segundo, de bate-pronto, após boa trama de Diego Souza e Pablo Armero pelo lado esquerdo do ataque. No segundo gol, mais uma comemoração irreverente. Dessa vez quem dançou foram os palmeirenses.

No segundo tempo, o Palmeiras veio marcando melhor o ataque santista, com Márcio Araújo improvisado na lateral-direita, improvisado para anular o menino Neymar, com sucesso. E logo o Palmeiras virou o jogo, após uma jogada ensaiada. Diego Souza aproveitou o rebote da bela defesa de Douglas e marcou de cabeça. E tome dança em resposta os Meninos da Vila.

Dorival Júnior saca Wesley e Marquinhos (o segundo equivocadamente, na opinião deste blogueiro) e coloca Madson e Maranhão. E o time acorda. Após mais um belo passe de Ganso (o melhor meia em atividade no Brasil, mais uma vez na opinão deste blogueiro), Madson chuta na saída de Marcos. Mais uma dancinha e uma tentativa de provocação do baixinho Madson.

Quando tudo encaminhava para um empate, Robert aparece mais uma vez e marca o seu terceiro gol na partida, do meio da rua, aproveitando a falha do bom goleiro Douglas. 3x4, de virada, uma aula de raça do Verdão.

No Morumbi, o São Paulo recebeu o Rio Branco com um time misto, sem 4 titulares. Começou agredindo o adversário e logo abriu o placar, com uma bela assistência de letra de Léo Lima para Jorge Wagner, que abre o placar. De perna direita. A partir do gol, o jogo ficou monótono e o Tricolor parecia sonolento, sem vontade de jogar (o que irritou este blogueiro, são-paulino fanático). O estreante lateral Carleto apareceu em dois belos chutes, mas quem trabalhou mais foi Rogério Ceni.

Quando tudo parecia caminhar para uma vitória simples e "tronxa" do Tricolor, Márcio Careca empata de cabeça, em uma falha tanto da zaga quanto de Rogério. O São Paulo precisava acordar, para não passar vexame. Ricardo Gomes sacou Léo Lima e colocou Hernanes, para bater um escanteio na cabeça do zagueiro André Luis. 2x1. E um jogo para servir de lição, pois com essa sonolência toda, o time não ganhará nada esse ano.

O Corinthians recebeu o Santo André na Arena Barueri e impôs seu favoritismo. Ronaldo atuou de garçom, já que sua pontaria anda desregulada. Serviu Dentinho, que marcou o seu 44º gol na era Mano Menezes e o gol de número 10.000 mil da história do Timão. Roberto Carlos ainda faria seu primeiro gol num chute fulminante, golaço, após outro passe de Ronaldo. O Santo André ainda diminuiria antes do fim do primeiro tempo.

No Engenhão, o Botafogo recebeu o Olaria no Engenhão e logo marca após bela jogada do talismã do Papai Joel, o jovem Caio, que cruzou na cabeça do zagueiro Antônio Carlos. E um temporal despenca, alagando o campo. A energia ainda acaba, realçando os relâmpagos que iluminavam o céu da Cidade Maravilhosa. O que se viu depois da volta da energia foi praticamente um jogo de pólo-aquático. O técnico do Olaria ainda seria expulso por pedir que o jogo fosse cancelado por falta de condições. O Fogão ampliou a vantagem com um gol de Gabriel. 2x0, em meio a poças d'água.

No Maracanã, o clássico entre Flamengo e Vasco, com a volta do Imperador Adriano, após uma semana polêmica onde se envolveu em uma briga com sua noiva. Os dois times buscaram o gol, deixando o clássico bem emocionante. O Vasco parecia que iria abrir o placar, num pênalti cometido por Willians em cima do bom jogador Philippe Coutinho, mas Dodô para nas mãos de Bruno. No segundo tempo, o jogo continua aguerrido, com várias chances desperdiçadas dos dois lados. Até que Vinícius Pacheco invade a área e perde o tempo da bola, o goleiro Fernando Prass sai e se choca levemente com o atacante rubro-negro. O árbitro marca pênalti. Muito mal marcado. O Imperador, que não tinha nada a ver com isso, estufa as redes e faz 1x0. Em sua comemoração, o atacante mostra uma mensagem escrita em sua camiseta, com os dizeres: "Que Deus perdoe essas pessoas ruins" (este blogueiro crê que seja uma resposta à imprensa que o criticou bastante). Dodô ainda perderia outro pênalti, após o zagueiro Álvaro ter botado a mão na bola, consagrando o goleiro Bruno, que também foi pivô de muitas críticas após uma declaração infeliz em defesa do colega Adriano.

Um domingo recheado de gols e emoção. Para a felicidade dos apaixonados pelo futebol.

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A dica musical de hoje é Frank Zappa, este grande músico que foi um dos maiores compositores que já pisaram neste mundo. Dono de um estilo característico, onde passeia pelo Rock, Blues, Jazz/Fusion, Música Erudita e recheado de muito humor negro, Zappa influenciou e revolucionou a música. Revelou vários músicos excelentes tais como o violinista Jean-Luc Ponty, o guitarrista Steve Vai, o baterista Terry Bozzio e muitos outros. Apesar de sua aparente loucura, era um sujeito anti-drogas e proibia seus músicos de usarem qualquer tipo de substância ilícita. Foi um gênio que infelizmente deixou este mundo em decorrência de um cancro na próstata.

"Hot Rats" é um álbum de 1969, tido por muitos como o grande clássico de Zappa. "Peaches en Regalia" talvez seja a música mais conhecida da extensa carreira deste gênio e a que mais conquista novos curiosos sobre a sua obra. Relativamente mal-gravado numa mesa caseira de seis canais (na época, utilizavam apenas mesas de quatro canais, sendo "Hot Rats" o primeiro disco comercial gravado em seis canais), segundo o próprio Zappa (na opinião deste blogueiro, é o que dá o charme no play), flerta muito com o Fusion e com o Rock. Apenas uma música tem vocais, que é a engraçadíssima "Willie the Pimp", que conta com os vocais de Captain Beefhart (que, inclusive, está na capa do disco, ao contrário de que muitos pensam ser Zappa).

É um ótimo disco, excelente pra quem está conhecendo Frank Zappa.

personnel:

Frank Zappa - guitarra, octave bass e percussão
Ian Underwood - clarinete, orgão, flauta, piano e saxofone
Jean-Luc Ponty - violino ("It Must be a Camel")
Captain Beefhart - vocais ("Willie the Pimp")
Max Bennett - baixo (menos em "Peaches en Regalia")
John Guerin - bateria ("Willie the Pimp", "Little Umbrellas", "It Must be a Camel")
Don Harris - violino ("Willie the Pimp", "The Gumbo Variations")
Paul Humphrey - bateria ("Son of Mr. Green Genes", "The Gumbo Variations")
Shuggie Otis - baixo ("Peaches en Regalia")
Ron Celico - bateria ("Peaches en Regalia")

tracklist:

1- Peaches en Regalia
2- Willie the Pimp
3- Son of Mr. Green Genes
4- Little Umbrellas
5- The Gumbo Variations
6- It Must be a Camel

http://www.4shared.com/file/84804196/2c02dca2/1969_-_Hot_Rats.html

divirtam-se.

abraços!

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segunda-feira, 8 de março de 2010

O melhor show da minha vida: Focus.


Goiânia, Quinta-feira, dia 4 de março de 2010. A data que vai ficar marcada para sempre na minha vida. Motivo? Um show, aproximadamente 2h de êxtase. Banda? A lendária banda holandesa de rock progressivo Focus.

A capital goiana foi agraciada com a abertura da turnê brasileira da banda e fez jus à honra, lotou o pub Bolshoi e ovacionou cada momento com uma emoção sincera, raramente vista. E a banda nos retribuiu o carinho com vários clássicos de seu vasto e excelente repertório.

Esbanjando talento, técnica, habilidade e entrosamento; os lendários Thijs van Leer (Hammond, flauta e vocais) e Pierre van der Linden (bateria), juntamente com os jovens Niels van der Steenhoven (guitarra) e Bobby Jacobs (baixo) tocaram um pouco de tudo, desde os clássicos Hocus Pocus (com um solo de bateria fenomenal do baterista Pierre), Sylvia, House of the King, Eruption e Focus III até as composições mais recentes, como Aya-Yuppie-Hippie-Yee, sem contar o show à parte de Thijs, que ainda mantém o seu bom humor cativante e característico, além da boa voz apesar da idade. Niels nos fez esquecer do lendário guitarrista Jan Akkerman, tocando de forma impecável e magnífica. Bobby sempre carismático e conduzindo as músicas com seu baixo marcante. Pierre dispensa comentários, é um excelente baterista que merece ser mais reconhecido pela sua técnica.

No fim do show, após o bis Hocus Pocus, a platéia gritava euforicamente: "aê, Focus! aê, Focus!".

Agradeço muito a oportunidade de ter tido a chance de ver esta grande banda tocar ao vivo, que é uma das mais importantes da música e uma das minhas favoritas. E também citarei, claro, nosso excelente progencontro com o Marcos (amigão de infância) e o Francisco, ambos da comunidade do orkut "Rock Progressivo", a famosa "Progvacas".

Um puta show com grandes amigos beira a perfeição.

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Como não poderia ser diferente, a dica de hoje é o Focus.

"Focus 3" é um disco duplo lançado em 1973 por Thijs van Leer (Hammond, flauta, piccolo e vocais), Jan Akkerman (guitarra), Bert Ruiter (baixo) e Pierre van der Linden (bateria) e é um petardo do início ao fim. Contém uma das músicas mais famosas da banda, "Sylvia". Contém também "House of the King", composta por Jan Akkerman, que foi lançada como single para o primeiro álbum da banda, "In and Out of Focus (1970)", e é um dos singles de maior sucesso.
Com várias composições instrumentais e algumas com vocais, é o melhor trabalho da banda (na humilde opinião deste blogueiro), mesclando música erudita, hard rock, um pouco de folk e, claro, a boa e velha psicodelia característica da trupe de Thijs e Jan.

Altamente recomendável e obrigatório.

tracklist:

1- Round Goes the Gossip
2- Love Remembered
3- Sylvia
4- Carnival Fugue
5- Focus III
6- Answers? Questions! Questions? Answers!
7- Anonymus II
8- Elsepth of Nottingham
9- House of the King

personnel:

Thijs van Leer - órgão Hammond, flauta e vocais.
Jan Akkerman - guitarra.
Bert Ruiten - baixo.
Pierre van der Linden - bateria.

link: http://www.4shared.com/file/134429172/858a5483/Focus_-_Focus_III.html?s=1

divirtam-se.

abraços!

\o

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Um pouco de futebol e Caravan.


Hoje e amanhã teremos quatro jogos pela Champions League, destaco Internazionale de Milão x Chelsea. É o retorno de Carlo Ancellotti à cidade de Milão, na Itália, e vai enfrentar seu velho rival dos tempos de Milan.

Sem dúvidas, o Chelsea vem jogando um futebol de encher os olhos, casando a seriedade de sempre com alguns momentos de beleza. A baixa dos escândalos envolvendo (principalmente) o zagueiro e ex-capitão do selecionado inglês John Terry e o lateral, também do selecionado inglês, Ashley Cole não afetou o grupo, que continua dando show e vencendo sem parar na Premier League.
Porém, no jogo de hoje a história pode ser outra.
A Inter, comandada pelo ex-técnico do Chelsea José Mourinho, demonstrou em alguns jogos dessa temporada que tem um poder incrível de reação. A equipe vem em decadência no Calcio, e está deixando a Roma encostar na tabela. É, sem dúvidas, uma das grandes equipes do futebol mundial na atualidade, mas depende demais do talento individual de seus jogadores, como o meia holandês Wesley Sneijder.

E também menciono alguns dos duelos individuais: Wesley Sneijder x Frank Lampard, Julio César x Petr Cech, Samuel Eto'o x Didier Drogba, Diego Milito x Anelka, etc.

Vai ser um duelo de gigantes no Giuseppe Meazza. Ótimo para nós, telespectadores.

Arrisco um palpite na vitória da Inter.

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A dica musical de hoje vai especialmente para a querida May.

O Caravan é/foi uma das mais importantes bandas da cena Cantebury, mesclando Jazz, Soft Rock e Psicodelia. Formada em meados de 1968 por Richard e David Sinclair (baixo/vocais, teclados), Pye Hastings (guitarra/vocais) e Richard Coughlan (bateria) após a dissolução da banda Wilde Flowers, o Caravan seguiu fazendo um sucesso moderado com suas belas canções, variando momentos de pura psicodelia e uma pegada mais pop, até que lançaram o ótimo "In the Land of Grey and Pink" em 1971 (nota do blogueiro: na humilde opinião deste que vos entedia, é o melhor da banda), misturando com mais maturidade momentos pop ("Golf Girl" e "Love to Love You") e seu já característico som psicodélico ("Winter Wine", "In the Land of Grey and Pink" e a épica "Nine Feet Underground").

A principal característica do disco é a simplicidade e a suavidade das canções. As vozes calmas de Richard Sinclair e Pye Hastings remetem um certo ar pacífico ao ouvinte, tornando mágica a audição deste belo play.

Divirtam-se.

1- Golf Girl
2- Winter Wine
3- Love to Love You
4- In the Land of Grey and Pink
5- Nine Feet Underground

Richard Sinclair - baixo, vocais.
Pye Hastings - guitarra, vocais (em "Love to Love You").
David Sinclair - teclados.
Richard Coughlan - bateria.

http://www.4shared.com/file/141798557/d1da6836/caravan_-__in_the_land_of_grey.html?s=1

Um beijo para a May e abraços!

Até a próxima!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

E o primeiro post vai para... Mirage!


Bom dia, pessoal!

Esse é o primeiro post do blog, espero que seja o primeiro de muitos. Espero que gostem e que possamos discutir passivamente sobre música e futebol, e porque não um pouco de humor? Também postarei alguns discos que me agradam, e tomara que lhes agrade também, hahaha!

Bom, o primeiro post vai ser uma homenagem à minha banda favorita, Camel.

É o segundo álbum e também considerado por muitos a grande obra-prima dessa banda inglesa de Rock Progressivo da cena de Cantebury. É um petardo do início ao fim. Belas composições; belo trabalho do líder, vocalista e excelente guitarrista Andrew Latimer (inclusive, tocando flauta na bela Supertwister) e do tecladista Peter Bardens, uma cozinha impecável formada por Doug Ferguson no baixo e Andy Ward na bateria; e boas referências ao Jazz Fusion, porque não? Contém o clássico máximo da banda, a completíssima "Lady Fantasy".

Deliciem-se com esta obra-prima.

1- Freefall
2- Supertwister
3- Nimrodel/The Procession/The White Rider
4- Earthrise
5- Lady Fantasy

bonus tracks:

6- Supertwister (Live at the Marquee Club)
7- Mystic Queen (Live at the Marquee Club)
8- Arubaluba (Live at the Marquee Club)

personnel:

Andrew Latimer - guitarra, flauta e vocais ("Lady Fantasy", "The White Rider").
Peter Bardens - Hammond, Moog, Mellotron e vocais.
Doug Ferguson - baixo, vocais ("Freefall").
Andy Ward - bateria

http://www.4shared.com/file/38918419/548fba5f/1974_-_Mirage.html

Abraços e voltem sempre! \o